E se um dia descobrires a felicidade e não tiveres tempo de a viver?
Quando somos confrontados com a morte achamos sempre que podemos não ter tempo de fazer uma série de coisas... Achamos sempre que deviamos ser melhores, amar mais, abrir o coração, arriscar mais, fazer mais pela vida...
Mas é passageiro... Normalmente esse sentimento aparece e desaparece como por magia e voltamos a refugiar-nos na nossa zona de segurança e a agir como até aí...
Pelo menos ficamos a pensar que temos a 'segurança' de saber que se não arriscarmos não vamos perder, e se arriscarmos temos sempre a hipótese de perder...
Enchemos a boca para dizer que se deve arriscar e que mais vale arrepender-se por tentar do que por nunca ter tentado, mas a verdade mesmo verdadinha, é que ou somos pessoas que arriscam ou então não!
E apesar de termos dentro de nós a vontade de arriscar estamos acomodados à falsa 'segurança' de não arriscar...
Têm 'desaparecido' muitas pessoas do meu 'mundo' ultimamente e acho que finalmente me reconciliei com a vida e com o sentimento de perda que fica, mas... mais uma vez, uma pessoa que facilmente se tornou um exemplo e um modelo a seguir passou para o outro lado do caminho...
Com mais esta 'passagem' voltam as saudades dos que estão do outro lado do caminho, saudades da sua presença física porque eles continuam 'presentes' na minha vida, só que o egoísmo de querer senti-los deste lado fala mais alto e as lágrimas teimam em voltar...
Hoje ouvi que quem parte continua vivo no coração dos que o amam, não dos que o amavam, porque enquanto houver quem os ame eles continuam presentes nesses corações...
Sei que mesmo com o passar do tempo o amor não vai ser passado e portanto quem está do outro lado do caminho continua presente por aqui... Mas custa!!!
O 'outro lado' está mais rico, tem mais um bom homem a brindar com um sorriso aqueles com quem se cruza!!!
Felizmente tive o prazer de o conhecer e de aprender a reconhecer a nobreza da humildade :)
1 comentário:
Lindo...
;)****
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